26 julho 2009

Internet à 100 Gb/s do real.

Humanos gostam tanto de internet porque nela eles podem ser o que acham que são.

É fato. Será que eu me incluo nisso? Bom, não sei. Provavelmente e isso me angustia, porém o meu amor pela internet é bem platônico e nenhum pouquinho narcisista, o blog existe porque gosto de escrever e tenho que melhorar, e porque eu preciso organizar minhas idéias sobre coisas, não é um amor pelas minhas idéias, que devem ser bem estupidas vistas de fora, é mais uma necessidade de extravasar; e deposito de coisas que não quero esquecer. Gosto bem mais de computadores do que de internet, e queria saber muito mais.

Continuando... A cada dia há uma maior inclusão digital.

O que é uma comemoração para governos à parte para mim faz as coisas se tornarem ainda piores, não há filtro das coisas boas e ruins, você acaba por começar a ler algo, esperando que aquilo possa ser util, acaba colhendo uma informação sem fonte alguma, desorganizado e mal escrito. A cada dia mais blogs inúteis (feito esse) aparecem, blogs esses que em suma são mais importante para os seus criadores do que leitores, há sim blogs que valem a pena e tudo mais, porém quanto mais, mais difícil é de achar algo bom.

E não, eu não gosto de inclusão digital, porque a inclusão ta acontecendo monstruosamente em função do Orkut, Youtube, Twitter, e afins, e sim, eu mexo em alguns deles; e não, não sinto peso na consciência por falar mal disso. Pois eu não passo meu dia vendo fotos de outras pessoas, vendo recados de outras pessoas, mandando depoimentos de amor excessivo ou postando minhas ultimas caretas sexy meladas de photoshop no meu orkut, e quando mexo no orkut de alguem e vejo a 3ª foto seguida do mesmo sorriso, eu faço questão de me esconder no meu cantinho seguro de textos bonitinhos e fofinhos que mudam de faceta a cada nova frase, não esses risos preenchidos de vazio.

E de novo saí do foco. – Foda-se

A internet é uma grande rede de informação, e como toda informação pode ser boa, ou ruim, pode ser interessante ou desinteressante, falsa ou verdadeira. E nela podemos conhecer pessoas interessantes no meio de milhões de pessoas desinteressantes. É um risco a se correr.

Opa, explicando melhor a frase inicial.

Na internet, você tem como fazer as suas fotos ficarem mais bonitas, logo pensam que você é mais bonita; você tem como falar sobre si, sem correr o risco de alguém te contradizer; você pode pegar frases famosas e usá-las de forma a parecer que você entenda elas realmente; você pode se passar por intelectual letrado ou você pode ter uma tentativa frustrada disso (quem nunca viu aqueles textos pseudo-intelectuais com erros de português grotescos?)*; então ,você pode fingir ser o que você acha que é, correndo o risco de acreditarem em você.

Viva a felicidade ilusória virtual!

E acho que um futuro no qual o meio de comunicação e informação principal seja a internet, é QUASE completamente falso, nenhum pouquinho brilhante e extremamente deprimente. Se todos os relacionamentos virarem virtual, eu que já não acho as coisas tão verdadeiras pessoalmente, imagina virtualmente, estarei presa ao extremo anti-socialismo.

* Provavelmente aqui deve ter erros de português grotescos, e mesmo assim eu falo mal de quem não sabe escrever!

25 julho 2009

Humildade

Me passa pela mente que o funcionamento corrupto e desigual de mundo deve muito a falta de humildade e modestia pessoal.

... Depois..

08 julho 2009

Epitáfio.

Desculpe o erro de discordância, é o melhor que eu consiguo concordar.
Desculpe o erro de incoerência, é o melhor que eu consiguo retificar.


Aviso logo, isso é meu, filosofia minha, não quero adeptos:
É o que eu penso, não significa que é a verdade. É o que eu sinto, não significa que você também vá sentir. É apenas a minha forma de procurar as minhas verdades.
E eu gosto de escrever muito e muita bobagem, não perca seu tempo lendo!